Justiça mantém presos 15 integrantes de torcidas organizadas de Maceió por ataques com bombas e agressões

  • 22/04/2024
(Foto: Reprodução)
Onze deles são dirigentes das torcidas organizadas Mancha Azul e Comando Alvirubro. Onze dirigentes de torcidas organizadas no banco dos réus por organização criminosa A Justiça de Alagoas manteve 15 integrantes de torcidas organizadas presos por envolvimento em ataques a bomba e agressões em Maceió. Onze deles são dirigentes das torcidas Mancha Azul e Comando Alvirubro. Eles respondem por organização criminosa, associação ao tráfico de drogas e uso indevido de símbolos oficiais. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Os presos foram acusados pelo Ministério Público por levar o terror às ruas, principalmente em dias de jogos. Nos últimos dois anos, a polícia apreendeu pelo menos 50 bombas em Maceió. Três pessoas morreram nesses ataques. As bombas caseiras mutilaram duas pessoas, um catador de latinhas e um funcionário do HGE. "Como eles não conseguem acessar os estádios de futebol, com os artefatos, eles acabam — dias antes — deixando eles escondidos nas proximidades [dos estádios]. Quando eles conseguem ter oportunidade, eles vão lá, alcançam esses artefatos que eles sabem onde previamente esconderam, para usar na guerra”, explicou o delegado Lucimério Barros Campos. Leia também: Operação da PC prende integrantes de torcida organizada Segundo a Polícia Civil, as torcidas organizadas do CSA, Mancha Azul, e do CRB, Comando Alvirubro, se encontravam para assistir aos jogos no Estádio Rei Pelé. Dentro do estádio praticamente não havia confusão. A violência ocorria do lado de fora com qualquer pessoa que estivesse vestida com a camisa de um dos dois times. Participe do canal do g1 AL no WhatsApp 📲 “Aquela associação de pessoas ali, ela tinha perdido completamente a relação com o futebol, e estava tendo uma relação agora com a criminalidade", disse o delegado. Bombas eram fabricadas nas sedes das torcidas Segundo as investigações, nas sedes das organizadas, os falsos torcedores fabricavam as bombas. Em conversas obtidas pelo Fantástico, um deles diz: “Demorou, mas eu já estou chegando lá para tá fazendo aqui as bombas". Segundo a polícia, no dia em que uma das vítimas foi atingida por uma das bombas, eles colocaram fotos do ferido no WhatsApp e debocharam da situação. "Vai dar em nada não", diz uma mensagem. Intolerância fora dos estádios No dia 4 de maio de 2023, o CSA perdeu para o Confiança em uma partida da Série C do Campeonato Brasileiro. Logo depois do jogo, o torcedor Pedro Lúcio dos Santos, conhecido como “Peu”, foi atacado em um churrasquinho ao lado do estádio, segundo a polícia, por 12 homens da torcida do CRB. Pedro Lúcio dos Santos foi morto por torcedores Arquivo pessoal Peu foi espancado com pedras, paus e barras de ferro, ele foi socorrido para o HGE, mas morreu três dias depois. Ele era pai de um goleiro das divisões de base do rival CRB. As investigações descobriram que, horas antes desse ataque, o mesmo grupo investiu contra um motoqueiro, só porque ele estava com uma camisa do CSA. Três meses depois da morte de Peu, um torcedor do CRB foi brutalmente agredido com socos, chutes e um porrete cheio de prego. Um ano depois, ele tem dificuldade de andar e de falar. "Não lembro de nada do que aconteceu. Eles tentaram me matar. Eu tenho um filho e não consigo mais jogar bola com ele", disse o torcedor. Duas pessoas foram presas pela tentativa de homicídio ao torcedor, entre eles o diretor da Torcida Organizada Mancha Azul, Thiago Lyra Alves dos Santos. A defesa de Thiago, diz que ele é inocente. Segundo o Ministério Público, existia uma organização desde a fabricação das bombas até a articulação dos ataques. "Foi possível se chegar a essa organização. Um era encarregado pela fabricação da bomba. Outro era encarregado da compra do material para a fabricação, ai vinham os alugueis de carro [para levar as bombas], o outro mandava os ataques" disse a promotora Sandra Malta. Em nota, a torcida organizada Comando Alvi-Rubro, do CRB, disse que não foram encontrados nenhum material ilícito na sede e que não busca a impunidade dos criminosos, mas quer um processo justo. A torcida Mancha Azul, do CSA, também afirma que nada de ilícito foi encontrado na sede. No caso das bombas, os nove suspeitos presos não têm ligação com a entidade e que, em nenhum momento, foi procurada para esclarecer tais acusações. Assista aos vídeos mais recentes do g1 AL Veja mais notícias da região no g1 AL

FONTE: https://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2024/04/22/justica-mantem-presos-15-integrantes-de-torcidas-organizadas-de-maceio-por-ataques-com-bombas-e-agressoes.ghtml


#Compartilhe

Aplicativos


Locutor no Ar

Peça Sua Música

Top 5

top1
1. ADORE NO DESERTO

Thamyres Souza

top2
2. O Mover do Espírito (Quero Que Valorize) -

Gabriela Rocha

top3
3. Assim Diz o Senhor

Samuel Mariano

top4
4. Deus Não Vai Parar -

Sarah Farias, Stella Laura e Valesca Mayssa

top5
5. Alívio

Jessé Aguiar

Anunciantes