Engenheiro brasileiro cria óculos anti-covid para pessoas cegas

  • 30/03/2021
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Engenheiro brasileiro cria óculos anti-covid para pessoas cegas

Ciência

Equipamento mede a distância, a temperatura corporal de pessoas ao redor e avisa quando alguém próximo está sem máscara

Os esforços relacionados à prevenção da covid-19 como uso de máscaras, o distanciamento social e o acompanhamento da temperatura corporal são essenciais para conter a disseminação do novo coronavírus entre a população.

Para as pessoas cegas, porém, esse protocolo pode ser um desafio, uma vez que pode ser difícil ou impossível identificar pela visão se outros todos ao redor estão respeitando a distância mínima de 1,5 metro recomendada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), entre outras medidas, para que não haja o contágio com o vírus.

Pensando nisso, o engenheiro de software Sandro Mesquita desenvolveu óculos que auxiliam as pessoas cegas a não ficarem tão expostos aos riscos durante a pandemia. O projeto faz parte do mestrado que o profissional está prestes a concluir no CESAR (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife).

“Este equipamento permite saber se o outro indivíduo está usando máscara, se está na distância recomendada de 1,5 metros e também qual a temperatura corporal da outra pessoa”, destacou o engenheiro de software.

Composição do equipamento

Os óculos precisam de três partes diferentes para funcionar. Uma delas é uma microcâmera composta por dois sensores infravermelhos, um para medir a temperatura corpórea e outro para medir distâncias, que fica ligada à região das lentes e possui um formato retangular.

Há também uma espécie de microcomputador projetado para receber os dados gerados pelos sensores via Wi-Fi para então fazer o processamento. Este, por sua vez, foi pensado para ficar em uma bolsa junto com um carregador portátil.

Por último, a pessoa utilizará fones de ouvido conectados a este microcomputador via bluetooth, que vai transmitir ao usuário as informações captadas pelos sensores.

“Os óculos pesam, em média, 70 gramas. A placa que fica na bolsa tem mais ou menos o mesmo peso, mas como ela é alimentada por um power bank, estes dois dispositivos juntos podem pesar um pouco mais”, afirma Mesquita, quando questionado sobre o conforto do equipamento para o usuário.

Outras funções e mudança de planos

O especialista em robótica e automação ressalta que o equipamento pode ter muitas outras funcionalidades, mas ele prezou pelo funcionamento perfeito dos recursos básicos que uma pessoa cega pode precisar para se locomover diariamente pela cidade.

“Há outras funções que poderiam ser acrescentadas, como chamadas telefônicas, geolocalização, solicitação de transporte por aplicativo e cálculo de rotas de ônibus, mas isso aumenta o valor do produto e pode implicar na perda da eficácia dos recursos mais básicos e necessários”, destaca.

O engenheiro diz que pessoas cega participaram de todo o processo de produção e de testes das funções dos óculos, e explica que, por conta das restrições do isolamento social, utilizou também pessoas vendadas para testar os recursos do equipamento. Os óculos apresentaram 95% de eficácia e o projeto está sendo submetido às últimas testagens antes de entrar em circulação.

Sandro explica que o modelo dos óculos estava sendo desenvolvido há três anos, mas, inicialmente, a ideia era fazer o reconhecimento facial de pessoas, mapear obstáculos e identificar árvores, semáforos e faixas de pedestre. Mas a mudança se deu quando a pandemia de covid-19 chegou ao Brasil.

“Essa ia ser a minha tese de mestrado mas, vendo as recomendações do Ministério da Saúde sobre a pandemia, eu pensei em como a pessoa cega saberia se a alguém perto dela está sem máscara e se está a uma distância de 1,5 metro. Então decidimos adaptar o projeto às necessidades da pandemia”, afirma o engenheiro. O modelo atual vem sendo trabalhado desde agosto de 2020.

Comercialização do produto

Em relação às vendas do produto, o mestrando ressalta que está solicitando apenas que as empresas que queiram produzir os óculos não façam um uso comercial visando um lucro exorbitante em cima do equipamento.

“A gente parte do princípio de que o deficiente visual não possui muito auxílio do governo, uma vez que eles dizem que é muito caro produzir equipamentos para estas pessoas. Nós mostramos que não", afirma.

Sandro estima que o equipamento completo custará, em média, R$ 700. Até o momento nenhuma empresa apresentou proposta de investimento ou compra dos óculos, e ele imagina que isso está acontecendo porque as marcas querem sempre gerar lucro em cima, e a proposta social está impedindo a aproximação de algumas delas.

Fonte: R7

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